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Ponte
É noite e em silêncio o céu chora
Sentindo saudade de quem lá não mais mora
E de mansinho a chuva cai e molha
Molha o olhar de alguém que aprende a andar
Num mundo cruel feito de um amargo fel
De contradições, amores, desamores, desilusões
Num dia molhado, por ventos toldado eis que a coragem surge
A vontade de andar, de o mundo enfrentar é mais forte e urge
E aquele alguém não se detém e avança como uma criança
Atravessa a ponte e olha o horizonte com olhos de esperança
Perto do fim um sentimento ruim quase deita tudo a perder
E aquele alguém que não é ninguém sente o que é chover
Abençoado assim se sentiu e caminhou até ao fim
Onde a luz brilhou e um sorriso esboçou para alguém… não
para mim.
© Manuela Rodrigues
A mensagem parece quase autobiográfica e, no entanto, revejo-me nela também, de tão familiar que me é...
ResponderEliminarBelíssimo! ***